Conheça um pouco do Lugar de Menina é no Tatame
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Em 2013 duas irmãs, Gabriella com então 11 anos e Raphaella com 8, iniciaram suas atividades no Jiu-Jitsu, após se interessarem pela arte as irmãs começaram a competir, e durante as competições elas sentiam a falta de um número expressivo de mulheres nas disputas e viam que havia uma diferença enorme tanto no número de praticantes como no tratamento dispensado às atletas do sexo feminino. Em 2015, com um pouco mais de consciência social, as irmãs começaram a desenvolver um pensamento mais crítico sobre seu esporte e começaram a tentar entender as causas do porque as mulheres mesmo adultas, possuíam tratamentos bem diferenciados aos dos homens tanto por parte das federações, como também pela mídia especializada. Diante desse cenário as irmãs pensaram em criar seu próprio sistema de mídia alternativa, fotografando atletas amadores, sem grande notoriedade midiática, e prover assim, à esses, a oportunidade de possuírem uma foto bem trabalhada, um vídeo bem editado e uma chance de montar um bom portifólio para conseguir assim apoiadores e patrocinadores. No princípio o foco era apenas atletas das categorias Infantil e Infanto-Juvenil, e apenas do sexo feminino, mas aos poucos as irmãs foram percebendo que atletas do sexo masculino também possuíam suas dificuldades na hora de conseguir esses patrocínios, e muitas vezes a origem humilde e a grande vulnerabilidade social eram fatores determinantes para separar bem sucedidos de projetos precocemente ceifados. Nascia então o Lugar de Menina é no Tatame, um meio amador de mídia, mas que possuía, na mente daquelas meninas de 13 e 10 anos um papel fundamental de ajudar atletas a alcançarem os seus sonhos, de registrar as suas histórias e de investir em suas carreiras. Desde então as irmãs, em todos os campeonatos que disputavam, faziam questão de levar seu tripé, seu celular e com muita garra e cooperação dos pais faziam diversas entrevistas e ganharam notoriedade no ambiente, ao ponto que quando foram notar, estavam entrevistando até mesmo grandes atletas como a Apresentadora Kyra Gracie, do Canal Combate ( Canal Especializado em Lutas da Rede Globo ) e o Atleta José Aldo, Campeão do UFC, maior evento de lutas de M.M.A. do Mundo. Conforme o trabalho crescia, as irmãs também viam a realidade mais de perto e notaram que apenas fotos e entrevistas não eram o suficiente, fotografar o atleta que chegou à um campeonato era importante, mas saber o que acontecia com aqueles atletas que eram bons, que tinham um grande desempenho em suas academias e projetos sociais, mas que não disputavam campeonatos virou um objeto de pesquisa e elas acabaram descobrindo um mundo muito maior do que elas pensavam, o mundo dos “Invisíveis” dos Jiu Jitsu, centenas de crianças, jovens e adultos com potenciais enormes, mas sem a mínima condição de arcar com os custos de um treino ou um campeonato e daí surgiu a vontade de fazer daquele meio de mídia um algo a mais, um projeto social que desse condições desses atletas disputarem campeonatos e como um estudo puxa o outro as irmãs descobriram que a falta de investimento, a ausência do poder público, a falta de condições financeiras não acabam apenas com sonhos de atletas, mas também com os sonhos de artistas, estudantes, e diversos outros talentos que sucumbem à necessidade de sobrevivência. Assim, em Julho de 2020 as irmãs resolveram fundar um projeto social que visa criar um meio alternativo de mídia, uma forma de ajudar atletas e artistas a alcançarem o seus sonhos e com isso foi fundada a Associação Cultural, Esportiva, Social e Educacional Lugar de Menina é no Tatame.
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